domingo, 22 de agosto de 2010

Analisando a TV [Unidade1]


O programa escolhido para análise é intitulado de “Todo Mundo Odeia o Chris, de produção Norte-Americana e com classificação livre, é exibido na Rede Record de Televisão as 16:00, retrata a vida de um adolescente negro sofrendo preconceitos desde a infância na escola e na sociedade de brancos.

Os valores que o programa nega é a questão do racismo que o menino da década de 80 sofre, inferiorizado pela professora que o estereotipou como o filho de bandidos e marginais quando ele pertence a uma família de classe média.

De maneira irônica os episódios se passam nos Estados Unidos, mostrando uma metáfora da vida do negro da época quanto o dos dias de hoje, quando sabemos que o preconceito ainda existe; ele propõe reflexões a cerca do racismo.

As características das personagens que fazem a família de Chris repercutem em pessoas boas, que trabalham e estudam, de mãe rigorosa com a conduta e educação dos filhos e pai que faz o melhor por eles. Aparentam boas qualidades físicas, consideradas por bonitas e sempre bem vestidas.

Pode-se dizer que a caricatura pejorativa esta na professora, exageradamente tem opiniões a respeito da pessoa de cor negra, mesmo que em certas horas mostra um interesse por homens da raça. Ela expõe em suas observações a inferiorização do negro diante do branco.


Por ser um seriado que mostra uma época antiga, não é possível dizer que haja uma manipulação de modismos, e se houverem propagandas de produtos esses não alcançam desejos, uma vez que, na maioria das vezes são desconhecidos.

Quanto a mudança de pensamentos, é difícil dizer que tal programa alcança uma crítica geral em seus telespectadores, pois os brasileiros estão acostumados com o preconceito e em muitas das vezes não o recriminam. Assim, o programa se torna apenas humorístico e poucos o vêem como função social.

Durante toda a programação, as propagandas baseiam-se em produtos brasileiros e, pelo horário, são veiculadas para donas de casa, idosos e adolescentes.

No entanto, todos os episódios são excelentes com qualidade áudio-visual e bom roteiro: claro e objetivo, faz sua crítica social de forma sarcástica e bem interessante.

Resenha [Unidade 1] “O Quarto Poder” e o documentário “Muito Além do Cidadão Kane"

O filme “O Quarto Poder” e o documentário “Muito Além do Cidadão Kane” tratam perfeitamente a manipulação midiática, o quanto a televisão determina e muda, por meio do discurso persuasivo, a vida da sociedade, de forma inteligente ela busca os anseios, medos e sentimentos para agir.

Assim, podemos notar que o documentário aborda de forma direta como acontece essa manipulação: a televisão usa meios desonestos para ajudar partidos políticos, faz promoção de produtos caros para que a sociedade os compre, projeta a vida perfeita com traições e romances impossíveis.


No caso do filme, isso acontece de forma indireta: há a história sobre a vida de um homem bom que quer apenas seu emprego de volta, sendo mostrada de forma destorcida. Um repórter para se promover manipula esse homem o colocando como perigoso para ganhar “ibope” no noticiário.

                                   
O filme acaba com um final trágico, pois o homem se mata após pressões de todas as partes, polícia, mídia, família, e principalmente a sociedade que está contra ele.

Tais fatos, gravemente acontecem e a sociedade acaba por ter hábitos injustos ou ingênuos diante dos episódios da vida cotidiana. Tornando uma questão cultural, o Brasil é manipulado diariamente por homens inteligentes, ambiciosos e principalmente individualistas.

Um exemplo interessante vivido nesses dias, foi sobre o Show Internacional de Mariah Carey no Brasil, cidade de Barretos: durante todo o dia os jornalistas filmaram a fila para a entrada ao show que ocorreria depois da meia noite. A população, os visitantes e os estrangeiros se apavoravam para chegar 10 horas antes do evento, na intenção de conseguir entrar a tempo no local.

No entanto, a decepção foi geral, o show estava vazio, dos 50 mil lugares possíveis, é certo dizer que não chegou a 30 mil utilizados. Nota-se que a mídia a favor do organizador, desesperado pelo fracasso, pressionou a sociedade a gastar 240,00 R$ para ir a um show aparentemente perfeito e imperdível; o qual não foi.