domingo, 22 de agosto de 2010

Resenha [Unidade 1] “O Quarto Poder” e o documentário “Muito Além do Cidadão Kane"

O filme “O Quarto Poder” e o documentário “Muito Além do Cidadão Kane” tratam perfeitamente a manipulação midiática, o quanto a televisão determina e muda, por meio do discurso persuasivo, a vida da sociedade, de forma inteligente ela busca os anseios, medos e sentimentos para agir.

Assim, podemos notar que o documentário aborda de forma direta como acontece essa manipulação: a televisão usa meios desonestos para ajudar partidos políticos, faz promoção de produtos caros para que a sociedade os compre, projeta a vida perfeita com traições e romances impossíveis.


No caso do filme, isso acontece de forma indireta: há a história sobre a vida de um homem bom que quer apenas seu emprego de volta, sendo mostrada de forma destorcida. Um repórter para se promover manipula esse homem o colocando como perigoso para ganhar “ibope” no noticiário.

                                   
O filme acaba com um final trágico, pois o homem se mata após pressões de todas as partes, polícia, mídia, família, e principalmente a sociedade que está contra ele.

Tais fatos, gravemente acontecem e a sociedade acaba por ter hábitos injustos ou ingênuos diante dos episódios da vida cotidiana. Tornando uma questão cultural, o Brasil é manipulado diariamente por homens inteligentes, ambiciosos e principalmente individualistas.

Um exemplo interessante vivido nesses dias, foi sobre o Show Internacional de Mariah Carey no Brasil, cidade de Barretos: durante todo o dia os jornalistas filmaram a fila para a entrada ao show que ocorreria depois da meia noite. A população, os visitantes e os estrangeiros se apavoravam para chegar 10 horas antes do evento, na intenção de conseguir entrar a tempo no local.

No entanto, a decepção foi geral, o show estava vazio, dos 50 mil lugares possíveis, é certo dizer que não chegou a 30 mil utilizados. Nota-se que a mídia a favor do organizador, desesperado pelo fracasso, pressionou a sociedade a gastar 240,00 R$ para ir a um show aparentemente perfeito e imperdível; o qual não foi.

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